“A vida é muito curta para ser pequena” já falava o grande filósofo de nosso país.
Temos sempre que agradecer ao nosso Pai Celestial por tudo de bom e de não muito bom (gera aprendizado e experiência) que aconteceu e ainda acontece em nossa vida.
A característica ou a qualidade de pensar e refletir sobre a própria vida e a existência do mundo é atribuída especialmente e unicamente ao ser humano. O ser humano é capaz de gerar fascínio, repulsa (nojo, decepções e descrença) e pena / compaixão na maioria dos estudiosos e apreciadores de filosofia (como eu) por exemplo.
O ser humano é um ser em constante conflito, pois tem um corpo animal e uma alma / corpo espiritual (não é o único ser que possui alma, graças a Deus ) e tenta se entender e compreender os fenômenos do mundo à sua volta.
Isso é possível principalmente através do uso das funções da mente. A nossa mente é capaz de filtrar os acontecimentos externos e interpretá-los de maneiras distintas. Por exemplo, quando alguém nos fala sobre a cor verde, uma pessoa logo imagina um gramado esverdeante, outra pensa que verde é a cor da esperança, outra pessoa se lembra dos olhos verdes da mãe ou da avó e outra pode lembrar daquele vestido verde que gostava muito, mas com o passar do tempo acabou rasgando. E isso ocorre em frações de segundos (talvez até tudo isso junto que foi relatado) ! Ou seja, a nossa mente interpreta e dá significados e monta enredos diferentes em cada pessoa diante de uma simples palavra. Imagine então como isso não ocorre em nossa vida cotidiana, na qual, recebemos diferentes e simultâneos estímulos verbais, corporais, eletro-magnéticos e psico-físicos o tempo todo e até quando estamos dormindo ! Não é à toa que o ser humano tende mais à “pirar” e “surtar” nos dias de hoje do que antigamente ! Isso sem mencionar a parte financeira e a ganância do poder e da riqueza.
“A nossa mente sabe que um dia ela vai ter fim, ela sabe que um dia tudo vai se acabar e isso ela não tolera de jeito nenhum” escreveu um consagrado escritor de auto-ajuda uma vez. A nossa mente por vezes pensa: “ah, se tudo vai acabar mesmo algum dia, que diferença faz eu me esforçar tanto ? Por quê vou me importar com alguma coisa ? Que diferença faz eu morrer hoje, amanhã ou algum dia mais tarde ? Isso só gera um negativismo sem fim e um ciclo auto-destrutivo que não leva a lugar algum ! Estamos nessa vida como aprendizes, ou seja, para crescermos, aprendermos com nossos erros e acertos e seguir enfrente, progredir sempre e o máximo que pudermos e deixar boas condições (ou melhores que tivemos) para o nosso mundo, nossa família, nossos filhos e garantir a nossa prosperidade nesse lindo e incrível planeta. Aí pergunta o nosso querido filósofo (que até virou tema de livro): Qual é a tua obra ? Se você não existisse, que falta faria ? Pense nisso, o que você vai deixar no planeta quando você se for ?
Na minha busca pessoal desenfreada para encontrar algum sentido nessa longa e louca estrada da vida, concluí depois de anos de estudos e pesquisas sobre os mais diferentes temas, livros, artigos, cursos e palestras que estamos nessa vida por alguns principais motivos e isso serviu de base para que eu criasse o meu próprio “Código de Ética e Conduta”:
– Sempre prosperar e progredir (jamais regredir ou estagnar). Através do estudo, do trabalho e do aperfeiçoamento profissional e pessoal, sempre é possível nos refinarmos e melhorarmos naquilo que somos e fazemos.
– Sermos bons com o nosso semelhante, sempre ajudando ao próximo quando possível, antes que ele peça. Isso inclui respeitarmos o nosso semelhante e todas as coisas animadas e inanimadas. Jamais fazer com o outro o que não gostaríamos que fizessem conosco. Isso inclui também aplicar e disseminar o verdadeiro conceito de igualdade, liberdade e fraternidade (não só ficar na teoria).
Se cada vez mais pessoas seguirem uma filosofia de vida, mental e cultural-social mais iluminada, despretenciosa, bondosa e compassiva, as “obras” no decorrer do tempo serão melhores, mais refinadas, mais humanizadas, mais acolhedoras e mais “incluístas” e quando deixarmos esse mundo, com certeza será melhor do que quando o encontramos e a nossa contribuição será positiva e nossa vida terá valido a pena. Assim seremos “eternos” e não “imortais” como almejam as pessoas mesquinhas, “pequenas”, invejosas e preconceituosas (que sabem que isso é impossível de obter). Devemos buscar a “eternidade” e não a “imortalidade” (sem êxito, com frustração, rancor e ilusões). Já dizia o filósofo: “Eu não quero ser imortal, eu quero ser eterno e deixar as minhas obras contribuindo para a prosperidade de todos e do planeta”. E você o que quer: Ser imortal ou ser eterno ?